terça-feira, 29 de junho de 2010

Copa 2014 vai gerar impacto direto de R$ 7 bi no PIB da construção

Copa 2014 vai gerar impacto direto de R$ 7 bi no PIB da construção

De acordo com estudo da E&Y e da FGV, setor será o mais beneficiado pela realização do evento no país, seguido pelos setores de alimentos e bebidas, serviços prestados às empresas, serviços de utilidade pública e serviços de informação.

28/06/10 - O setor mais beneficiado pela Copa do Mundo no Brasil será o da construção civil, que terá acréscimo direto de, aproximadamente, R$ 7 bilhões no PIB. Em seguida estão os setores de alimentos e bebidas, serviços prestados às empresas, serviços de utilidade pública (eletricidade, gás, água, esgoto e limpeza urbana) e serviços de informação. No total, todas as áreas deverão ter incremento da produção de R$ 50,18 bilhões.

A informação é resultante do estudo Brasil Sustentável - Impactos socioeconômicos da Copa do Mundo 2014, desenvolvido pela Ernst & Young em parceria com Fundação Getulio Vargas (FGV), que analisa o efeito da Copa do Mundo em mais de 30 setores econômicos, além dos impactos individuais nas economias nas 12 cidades-sede do campeonato e os riscos envolvidos.

De acordo com a publicação, a Copa do Mundo 2014 terá um efeito multiplicador capaz de quintuplicar os investimentos diretos realizados no país para viabilizar o evento, injetando no total R$ 142,39 bilhões na economia brasileira até 2014.

Além do investimento direto de R$ 22,46 bilhões para garantir infraestrutura e organização, a realização da competição deve acarretar em R$ 112,79 bilhões adicionais, considerando-se os impactos provocados em inúmeros setores interligados, num efeito dominó com uma série de desdobramentos econômico-sociais. Serão gerados 3,63 milhões de empregos-ano e R$ 63,48 bilhões de renda para a população, impactando o mercado de consumo interno.

Cidades-sede - As 12 cidades-sede receberão investimentos de infraestrutura da ordem de R$ 14,54 bilhões, que vão muito além da construção e/ou modernização dos estádios, com significativo impacto sobre os PIBs municipais. Só na reurbanização e embelezamento das cidades, os gastos estão estimados em R$ 2,84 bilhões. Há ainda investimentos representativos na base de tecnologia de informação em cada cidade, em mídia e publicidade, segurança pública, na expansão e adequação dos complexos hoteleiros, soluções de mobilidade urbana e instalação de fan parks, isto é, grandes parques transformados em espaços de lazer para quem não vai acompanhar os jogos no estádio.

riscos - Todas as cidades que sediarão o evento têm necessidades que precisam ser atendidas com relação a energia, transporte, infraestrutura de eventos, sistema hoteleiro, segurança, planejamento urbano e serviços auxiliares. O atendimento depende de ações ou políticas públicas, que podem ser ineficientes, dispendiosas ou não atender as necessidades em questão.

A conseqüência disso pode ser a deterioração na qualidade do atendimento aos visitantes e à população, um efeito gargalo (restringindo o número de visitantes), perdas econômicas e humanas (causadas por acidentes, desordem etc.) e a apresentação de uma imagem negativa do Brasil na cobertura internacional.

De outro lado, há uma justificada preocupação com o legado, para garantir que o investimento feito possa continuar gerando bem-estar para a população num horizonte que é muito mais amplo do que a Copa do Mundo.

Outro risco é o da ineficiência econômica, já que haverá necessidade de investimento público que poderia ser destinado para outros fins - escolas, hospitais, distribuição de renda, etc. “Para que o Brasil alcance o maior retorno social possível com os investimentos para a Copa, estes devem ser realizados de forma eficiente, ou seja, com o menor custo possível para se obter os resultados desejados”, explica José Carlos Pinto, sócio de assessoria da Ernst & Young. “Na prática, isso significa realizar obras e ações dentro dos orçamentos e prazos estabelecidos”, sintetiza.

Para garantir o bom andamento do planejamento e minimizar riscos de gestão, o estudo indica que o ponto de partida deve ser o estabelecimento de um plano diretor da Copa para cada cidade-sede. “Tirando os riscos imponderáveis, como uma crise econômica global afetando o fluxo de turistas, por exemplo, os demais podem ser equacionados por um processo adequado de planejamento, governança e gestão, o que se materializa num plano diretor integrado”, avalia ele. O plano deve detalhar todos os projetos para organização do evento, ações, prioridades, prazos, investimentos, custos e responsáveis, identificando e mapeando todas as oportunidades.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

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quarta-feira, 9 de junho de 2010