segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

GRANDES VERDADES BIBLICAS


A objeção arminiana contra a predestinação também igualmente vai de encontro à presciência de Deus. O que Deus sabe e conhece antecipadamente deve, na própria natureza do caso, ser tão fixo e certo como o que seja pré-ordenado; e se a pré-ordenação for inconsistente com o livre arbítrio do homem, assim também o será a presciência de Deus (e vice e versa). Pré-ordenação resulta em eventos certos, enquanto presciência pressupõe que eles sejam certos.

Mas, se os eventos futuros são pré-conhecidos por Deus, eles não podem, qualquer que seja a possibilidade, ocorrerem de forma diversa do Seu conhecimento. Se o curso dos eventos futuros é pré-conhecido, a história seguirá um curso que é tão definitivo e certo quanto uma locomotiva se desloca pelos trilhos entre uma cidade e outra. A doutrina Arminiana, por rejeitar a predestinação, rejeita também a base teísta da presciência. O senso comum nos diz que nenhum evento pode ser previamente conhecido a menos que, por alguma maneira, seja física ou mental, tenha sido pré-determinado. Nossa escolha quanto ao que determina a certeza de eventos futuros afunila-se então em duas alternativas - a pré-ordenação do sábio e misericordioso Pai celeste; ou a obra do acaso, físico e cego.

Os socinianos e unitarianos, enquanto não tão evangélicos como os arminianos, são neste ponto mais consistentes, pois após rejeitar a predestinação de Deus, eles também negam que Ele possa conhecer antecipadamente os atos de agentes livres. Eles sustentam que, na própria natureza do caso, pode ser antecipadamente sabido como a pessoa agirá, até que chegue a hora em que a escolha seja feita. Esta visão, é claro, transforma as profecias das Escrituras - na melhor das hipóteses - em adivinhações e palpites perigosos, irresponsáveis, abusivos e obsoletos; e destrói a visão cristã da inspiração das Escrituras. É um ponto de vista que nunca foi aceito por nenhuma Igreja cristã reconhecida. Alguns dos socinianos e unitarianos têm sido intrépidos o bastante para reconhecer que a razão que os levou a negar certa presciência de Deus quanto aos atos futuros dos homens, é que, se assim fosse admitido, seria impossível refutar a teoria calvinista da Predestinação.

Muitos arminianos sentiram a força deste argumento, e enquanto não tenham seguido os Unitarianos na negação da presciência de Deus, deixaram claro que tranqüilamente o negariam, se assim pudessem ou se atrevessem. Alguns falaram depreciativamente da doutrina da presciência, sugerindo que, em sua opinião, era de pouca importância se alguém cresse ou não. Alguns foram mais longe, ao ponto de afirmar claramente que os homens melhor fariam rejeitando a presciência do que admitir a Predestinação. Outros sugeriram que Deus pode voluntariamente negligenciar o conhecimento de alguns dos atos dos homens de maneira a deixá-los livres; mas isso, é claro, destrói a onisciência de Deus. Ainda outros sugeriram que a onisciência de Deus pode implicar somente que Ele sabe todas as coisas, se Ele assim escolher, justamente como a Sua onipotência implica que ele pode todas as coisas, caso Ele assim opte. Mas a comparação não é sustentável, pois aqueles certos atos [dos homens] não são meras possibilidades, mas sim realidades, embora ainda futura; e imputar ignorância daqueles aspectos a Deus é negar-Lhe o atributo da onisciência. Esta explicação resultaria no absurdo de uma onisciência que não é onisciente.

Quando confrontado com o argumento da presciência de Deus, o arminiano admite que eventos futuros estão certos ou fixos. Mas quando lhe é apresentada a questão do livre-arbítrio, ele tende a desejar manter que os atos livres são incertos e em última instância dependentes da escolha da pessoa - o que é uma posição plenamente inconsistente. Um ponto de vista que sustente que os atos livres de homens sejam incertos, sacrifica a soberania de Deus de modo a preservar a liberdade dos homens.

Além do mais, se os atos livres são eles próprios incertos, Deus precisa então esperar até que o evento tenha ocorrido antes de fazer os Seus planos. Na tentativa de converter uma alma, seria esperado que Ele agisse da mesma maneira que se diz sobre Napoleão ao marchar para batalha - com três ou quatro planos diferentes em mente, de modo que se o primeiro falhasse, ele poderia recorrer ao segundo, e se aquele falhasse, ele moveria sua tática para o terceiro e assim por diante - um ponto de vista que é, no geral, inconsistente com a verdadeira visão de Sua natureza. Ele então ignoraria muito do futuro e estaria ganhando diariamente vastas quantidades de conhecimento. Seu governo do mundo também, naquele caso, seria muito incerto e mutável, dependente quanto fosse da conduta imprevista dos homens.

Negar a Deus as perfeições da presciência e da imutabilidade é representá-Lo como um ser desapontado e infeliz, que é freqüentemente colocado em cheque e derrotado por Suas criaturas. Mas quem pode realmente crer que na presença do homem o Grande Jeová deva permanecer sentado, questionando, “O que ele fará?”. Todavia, a menos que o arminianismo negue a presciência de Deus, ficará sem defesa ante a lógica consistência do Calvinismo; pois a presciência implica em certeza e certeza implica em predestinação.

Loraine Boettner

Os dois conceitos parecem diametralmente opostos e contrários: a presciência universal de Deus e o livre-arbítrio. Se Deus prevê tudo e não pode estar errado, o que a Providência previu como evento futuro deve acontecer. De modo que, se desde toda a eternidade a Providência conhece previamente não apenas as ações dos homens, mas também seus pensamentos e desejos, não haverá nenhum livre-arbítrio. Nenhum desejo ou ação poderá existir e divergir daquilo que a Providência infalível de Deus previu. Pois se podem ser mudados e tornados diferentes de como foram previstos, não existirá nenhuma presciência certa do futuro, mas apenas uma opinião incerta, o que julgo não se poder acreditar acerca de Deus.

O que estou tentando mostrar é que, qualquer que seja a natureza das causas, o acontecimento de coisas previstas é necessário, mesmo se o conhecimento prévio de eventos futuros não parece impor-lhes a necessidade.

Boécio
In: A consolação da filosofia

Um milhão de pessoas participam de Campanha de Oração

stovall-weems
Mais de 1.040 igrejas, que representam mais de um milhão de pessoas no mundo, se uniram para orar
A campanha Despertar, de 21 dias de oração e jejum, liderada pelo pastor Stovall Weems, da Igreja em Jacksonville, Flórida, EUA, já está no 18º dia. E as centenas de milhares de participantes estão sendo orientados a voltar ao amor com Jesus novamente.
“O problema é que muitos cristãos hoje estão letárgicos, não estão vivendo diferente dos incrédulos. Eles precisam se apaixonar por Jesus mais uma vez. É isso que o Despertar pretende – devemos chegar perto de Jesus Cristo”, disse Warren em seu vídeo de saudação aos participantes do Despertar.
Este é o terceiro ano que o despertar é realizado. Mais de 1.040 igrejas, que representam mais de um milhão de pessoas em todo o mundo, se uniram para orar, com a finalidade de se aproximar de Deus.
Este ano, a iniciativa adicionou uma conferência de 21 dias virtuais com mensagens inspiradoras de mais de 70 líderes influentes da Igreja.
“A vida é toda sobre o amor”, disse o pastor do Sul da Califórnia, citando os dois maiores mandamentos de Jesus – amar a Deus e ao próximo.
Warren notou que quando os cristãos param de gastar tempo com Deus, é perceptível, especialmente no que é notado nas atitudes da pessoa. “Se eu não passar tempo com Deus naquele dia, eu sei. Se eu não passar tempo com Deus por alguns dias, minha esposa começa a notar. Se eu não gastar tempo com Deus por cerca de uma semana, todo mundo percebe. Vem na minha atitude, porque eu estou afiado, eu não estou amando, sou crítico, sou impaciente, eu posso ser mal-humorado”.
Warren continuou: “Mas quando você está cheio de amor, empurra todas as coisas pela porta dos fundos. A única maneira de conseguir viver o amor é passar tempo com Jesus”.

sábado, 15 de janeiro de 2011

SERÁ QUE DEUS É O CULPADO?


SERÁ QUE DEUS É O CULPADO?

Finalmente a verdade é dita na TV Americana.
A filha de Billy Graham estava sendo entrevistada no Early Show e Jane Clayson perguntou a ela:
'Como é que Deus teria permitido algo horroroso assim acontecer no dia 11 de setembro?' Anne Graham deu uma resposta profunda e sábia:  'Eu creio que Deus ficou profundamente triste com o que aconteceu, tanto quanto nós.  Por muitos anos temos dito para Deus não interferir em nossas escolhas, sair do nosso governo e sair de nossas vidas. Sendo um cavalheiro como Deus é eu creio que Ele calmamente nos deixou.  Como poderemos esperar que Deus nos dê a sua benção e a sua proteção se nós exigimos que Ele não se envolvesse mais conosco?' À vista de tantos acontecimentos recentes; ataque dos terroristas, tiroteio nas escolas, etc...  Eu creio que tudo começou desde que Madeline Murray O'hare (que foi assassinada), se queixou de que era impróprio se fazer oração nas escolas Americanas como se fazia tradicionalmente, e nós concordamos com a sua opinião.  Depois disso, alguém disse que seria melhor também não ler mais a Bíblia nas escolas... A Bíblia que nos ensina que não devemos matar roubar e devemos amar o nosso próximo como a nós mesmos. E nós concordamos com esse alguém. Logo depois o Doutor. Benjamin Spock disse que não deveríamos bater em nossos filhos quando eles se comportassem mal, porque suas personalidades em formação ficariam distorcidas e poderíamos prejudicar sua auto-estima (o filho dele se suicidou) e nós dissemos: 'Um perito nesse assunto deve saber o que está falando'.  E então concordamos com ele. Depois alguém disse que os professores e diretores das escolas não deveriam disciplinar nossos filhos quando se comportassem mal. Então foi decidido que nenhum professor poderia disciplinar os alunos... (há diferença entre disciplinar e tocar). Aí, alguém sugeriu que deveríamos deixar que nossas filhas fizessem aborto, se elas assim o quisessem. E nós aceitamos sem ao menos questionar. Então foi dito que deveríamos dar aos nossos filhos tantas camisinhas, quantas eles quisessem para que eles pudessem se divertir à vontade. E nós dissemos: 'Está bem!'  Então alguém sugeriu que imprimíssemos revistas com fotografias de mulheres nuas, e disséssemos que isto é uma coisa sadia e uma apreciação natural do corpo feminino.  E nós dissemos: 'Está bem, isto é democracia, e eles tem o direito de ter liberdade de se expressar e fazer isso'.  Depois outra pessoa levou isso um passo mais adiante e publicou fotos de Crianças nuas e foi mais além ainda, colocando-as à disposição da internet.  Agora nós estamos nos perguntando por que nossos filhos não têm consciência e porque não sabem distinguir o bem e o mal, o certo e o errado; porque não lhes incomoda matar pessoas estranhas ou seus próprios colegas de classe ou a si próprios...  Provavelmente, se nós analisarmos seriamente, iremos facilmente compreender: nós colhemos só aquilo que semeamos! Uma menina escreveu um bilhetinho para Deus:  'Senhor, porque não salvaste aquela criança na escola?'  A resposta dele: 'Querida criança, não me deixam entrar nas escolas!' É triste como as pessoas simplesmente culpam a Deus e não entendem porque o mundo está indo a passos largos para o inferno.  É triste como cremos em tudo que os Jornais e a TV dizem, mas duvidamos do que a Bíblia, ou do que a sua religião, que você diz que segue ensina.  É triste como alguém diz:  'Eu creio em Deus'.  Mas ainda assim segue a satanás, que, por sinal, também ''Crê'' em Deus.  É engraçado como somos rápidos para julgar, mas não queremos ser julgados!  Como podemos enviar centenas de piadas pelo e-mail, e elas se espalham como fogo, mas, quando tentamos enviar algum e-mail falando de Deus, as pessoas têm medo de compartilhar e reenviá-los a outros!  É triste ver como o material imoral, obsceno e vulgar corre livremente na internet, mas uma discussão pública a respeito de Deus é suprimida rapidamente na escola e no trabalho.  Você mesmo pode não querer reenviar esta mensagem a muitos de sua lista de endereços porque você não tem certeza a respeito de como a receberão, ou do que pensarão a seu respeito, por lhes ter enviado.  Não é verdade?  Gozado que nós nos preocupamos mais com o que as outras pessoas pensam a nosso respeito do que com o que Deus pensa...  'Garanto que Ele que enxerga tudo em nosso coração está torcendo para que você, no seu livre arbítrio, envie estas palavras a outras pessoas'.  



ANALISE

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

SOB NOVA DIREÇÃO: O FIM DA LEI É CRISTO

SOB NOVA DIREÇÃO: O FIM DA LEI É CRISTO: "Rm 10.4: 'Porque o fim da lei é Cristo, para justiça de todo aquele que crê'. Imagine-se diante do Tribunal Supremo, se defendendo da acusaç..."

SOB NOVA DIREÇÃO: Como o culpado pode ser declarado inocente ?

SOB NOVA DIREÇÃO: Como o culpado pode ser declarado inocente ?: "Romanos 1.17 Porque no evangelho é revelada, de fé em fé, a justiça de Deus, como está escrito: Mas o justo viverá da fé. O Evangelho revela..."